Amanhã é Natal!
Tempo de desejar felicidade, saúde; prosperidade.
Tempo de pedir desculpas, de esquecer velhas inimizades, encrencas tolas que se tornaram correntes.
Amanhã é Natal.
Eu deveria procurar todos os que não fiz o menor esforço para encontrar durante esse e outros anos.
Quem sabe oferecer um cartão, um vinho quase raro ou um belo e comum pão de frutas, com um lembrete de que amizades devem resistir a tudo isso, inclusive ao parentesco?
Será que resistem ao pouco caso? Ah, é tanta coisa para tão pouco tempo.
Sempre existe um presente faltando; nem sei pra que temos tanto trabalho para entregar o pacote escusando-se, pois é sempre “só uma lembrancinha”, ano após ano. Lembrança não admite diminutivo, é plena e impagável.
Tão pouco tempo...Fritar as rabanadas que passarão uns dias na geladeira, cobertas por papel alumínio, ao lado de tantos potinhos com monte de coisas que jamais apreciei; afinal, porque compro tâmaras secas e aquelas coisas que nem consigo mastigar? Damasco...Desde quando como damasco, assim, “a seco”? Ah, não tive tempo para tanta coisa que gostaria de ter feito e ainda vou ter que atender telefone, enquanto suo em bicas tirando e colocando o bacalhau mais um pouquinho no forno. Mas estou excitadíssima, amanhã é Natal; já conferi mil vezes aquela listinha que só faz crescer e sempre falta alguém.
Na verdade, já entreguei quase tudo, no dia, ufa!, estarei cansada demais.
E então, ho,ho,ho,ho; todos teremos um Feliz Natal, amém, Senhor.
Como queria que esses votos se transformassem em realidade, como queria mais uma confraternização, mas cadê tempo?
Depois de amanhã, a vida segue igual; e do Natal só sobrarão papéis espalhados pela casa e algumas rabanadas na geladeira.
Tempo de desejar felicidade, saúde; prosperidade.
Tempo de pedir desculpas, de esquecer velhas inimizades, encrencas tolas que se tornaram correntes.
Amanhã é Natal.
Eu deveria procurar todos os que não fiz o menor esforço para encontrar durante esse e outros anos.
Quem sabe oferecer um cartão, um vinho quase raro ou um belo e comum pão de frutas, com um lembrete de que amizades devem resistir a tudo isso, inclusive ao parentesco?
Será que resistem ao pouco caso? Ah, é tanta coisa para tão pouco tempo.
Sempre existe um presente faltando; nem sei pra que temos tanto trabalho para entregar o pacote escusando-se, pois é sempre “só uma lembrancinha”, ano após ano. Lembrança não admite diminutivo, é plena e impagável.
Tão pouco tempo...Fritar as rabanadas que passarão uns dias na geladeira, cobertas por papel alumínio, ao lado de tantos potinhos com monte de coisas que jamais apreciei; afinal, porque compro tâmaras secas e aquelas coisas que nem consigo mastigar? Damasco...Desde quando como damasco, assim, “a seco”? Ah, não tive tempo para tanta coisa que gostaria de ter feito e ainda vou ter que atender telefone, enquanto suo em bicas tirando e colocando o bacalhau mais um pouquinho no forno. Mas estou excitadíssima, amanhã é Natal; já conferi mil vezes aquela listinha que só faz crescer e sempre falta alguém.
Na verdade, já entreguei quase tudo, no dia, ufa!, estarei cansada demais.
E então, ho,ho,ho,ho; todos teremos um Feliz Natal, amém, Senhor.
Como queria que esses votos se transformassem em realidade, como queria mais uma confraternização, mas cadê tempo?
Depois de amanhã, a vida segue igual; e do Natal só sobrarão papéis espalhados pela casa e algumas rabanadas na geladeira.
FOTO: Francisco M S Botelho www.img.olhares.com/data/big/46/463026.jpg
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