domingo, 28 de fevereiro de 2010

Como a escova e a privada.






Pensei que já tinha visto “de um tudo”, mas sempre haverá um mau político – ou a esposa de um - para mostrar que se pode ir mais baixo. Lama? Mais, meu caro, e seja lá onde isso for, fede e muito!
Arruda foi “em cana”. Lembro quando a gente só usava essa expressão com bandidos comuns, da laia do finado Ninja - como se bandidos pudessem ser diferentes, enfim. Mas o caso é que a história recente comprova que os “incomuns”, os bandidos por opção, são os piores. Ninja nunca bancou o honesto, nem foi, suponho, candidato a nada. Os “engravatados” vivem se fazendo de bonzinhos para ganhar seu voto.
Por muito tempo Arruda disfarçou-se de político moderno e competente. Veio a Belém e recebeu nossos salamaleques (melhor pular essa parte) e fingindo-se recuperado da molecagem no painel de votação do senado, apareceu na Veja, dando receitas de como governar com austeridade - que descarado. Agora posa de bíblia na mão, querendo perdão.
Arrependimento de cara de pau é assim, só aparece quando é flagrado, adverte o colega, duvidando se a maioria não faz a mesma coisa, de uma maneira ou de outra. Diante da minha incerteza, argumenta que poucos sabem quanto o governador ganha e desconfia que a Receita não faça aquela continha de taberna de português, na base da entrada e saída. É, acho que não faz mesmo - ou a cadeia teria cotas para a classe.
Dizem que corruptos têm dois hábitos em comum: negam o crime, mas não resistem a ostentar a riqueza ilícita. Acrescento que a maioria acaba se envolvendo com um tipinho de mulher que não deixa dúvidas sobre os próprios. Eles não têm só cara “daquilo”, são mesmo e parecem felizes. “Aquilo” pode ser qualquer substantivo ou adjetivo que denote desqualificação ou adereços de cabeça, você escolhe.
Pouco antes da Operação Caixa de Pandora acabar com a farra do panetone, o então Secretário de Educação do DF (que deboche!) era assunto no meio social de Brasília. O “creme de La creme” (indigesto!) que se arriscou no casório de José Luis Valente, teve que cumprimentar a noiva nua, só com uma pintura (brega) sobre seios e tronco, e um saiote que parecia a toalha de organza do bufê, amarrada na cintura.
As alianças de casamento chegaram a bordo de um helicóptero, arrematando o evento (de péssimo gosto) com o acinte de quem esbanja; tudo na maior galhofa, basta checar o youtube .
Se o enlace tivesse ocorrido na Uniban... Não daria em nada, a noiva estaria desfilando ao lado da tal da Geyse – Que país é esse?
(Olhos as fotos e fico sem acreditar...Que família é essa?)
Bom lembrar que semanas antes, em Brasília, o professor de inglês Márcio Barrios foi afastado por usar uma música da americana Katy Perry em uma das aulas sobre verbos no passado, presentes na letra que fala de uma jovem que bebeu e beijou outra garota. O contrato do professor não foi renovado, pois o secretário queria respeitar a linha pedagógica: educar é dar exemplos. Então tá. (Quanta hipocrisia!)
Os trajes da noiva foram um desrespeito também à Valéria Valenssa que, na pele da melhor das Globelezas, vestia lantejoulas e algumas pinceladas, com louvor. Vi a musa de perto, escultural e majestosa, numa nudez que não constrangia por estar no momento e local adequados. A Globeleza jamais casaria assim; mas é uma questão de classe – você tem ou não, pouco importa a idade ou o físico. Para completar, a esposa do secretário é uma bela mulher madura, com cintura grossa, barriguinha e “papada”, mamas sofrendo a ptose que os anos e a gravidade causam a todas nós.Bem vestida, estaria linda.
Pergunto-me porque uma mulher assim precisa provar que ainda é “gostosa”- e acabar vulgar, ridícula e risível? (vEJA A a cara dos filhos, nas fotos. Imperdoável!) Porque não ser uma noiva madura, linda e loira como a maioria gostaria de ser - e não é? Não consigo entender, mas acho que nasceram um para o outro. Arre!

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