Maria é bonita, jovem, tem um monte de amigos e claro, alguns ‘ex’s. E é muito, muito ciumenta. Poderia ser Déborah, Natasha ou Raimunda, o importante é que ela é...Mulher.
Descolada, brada aos oito cantos do mundo - quatro, pra ela, é pouco!- que preza, acima de tudo, a preciosa liberdade.
Maria se inspira na Nova e outras revistas dirigidas às mulheres modernas e sexualmente ativas, na eterna busca pelo príncipe encantado; essa figura cada vez mais difícil, cuja responsabilidade maior é levar a modernete ao altar e tornar-se assim, culpado pelo avental sujo de ovo que elas estão doidinhas para usar, tsc.tsc.
É o alarme do relógio biológico que pode até andar meio atrasado, mas nem tanto.
Maria se diz antenada, sai uma vez por semana só com amigas, vai ao barzinho mais badalado, toma algumas e diz que tomou ‘to-das’, acorda mal-humorada e garante que é ressaca.Todos os garçons sabem seu nome na ponta da língua e ela é simpática até com o flanelinha. Arrojadíssima, essa Maria.
Ela é do tipo que chega para o Romeu (Toda Maria tem o seu Romeu, que está sempre menos interessado do que ela gostaria. Mas isso é um detalhe. Ele NUNCA dará toda a atenção que Maria requer..., enfim.) assim, meio como quem fala ‘que calor fez hoje, né?’ e solta a isca.Enrolando um cacho que sobreviveu à chapinha, olhos na TV, chiclete imaginário atrapalhando a língua: ‘Adivinha quem encontrei no shopping?’
Muita calma nessa hora, Romeu. Ela pode estar querendo briga falando de uma ex sua, que, na cabeça dela, ‘vive’ dando em cima de você. Pode ter encontrado o Zé da Feira cantando ‘Piolho’ ou...
‘Marcelo...!’ Você levou uma fração de segundos para lembrar que o dito é um ex que, segundo ela (de novo) ainda é ‘a fim’ paca e Maria, metralhadora passional, segue feito um rambo de mega-hair e gloss: ‘Tá tão bem...(Pausa.) Legal ter encontrado o ‘Lelo’...(Pausa maior.)... ‘A gente bateu o maior papo...’ (Pausa longa demais.)
Vamos por partes. Antes de tudo: provavelmente Maria não encontrou ninguém, nem deve ter ido ao shopping. Aprenda uma coisa: se ela tivesse algum rolo com o tal, nun-ca diria nada sobre o encontro. Isso é pura cascata. Mais do que briga, Maria quer um clima, uma pegada mais forte, que você se rasgue de ciúme, nem que seja da boca pra fora.
Reaja a altura, as compensações podem ser ótimas, nada como o amor depois de uma ceninha de ciúme, não é?
Hummm...Mas você anda meio de saco cheio dos beijos que ela distribui quando encontra aquele monte de marmanjos, e ainda diz que ‘ficamos sim, mas faz tanto tempo...’
Sei.
Anda louco para dizer o que pensa, não é? Que gostaria muitíssimo de saber o que ela acharia se você saísse com amigos e encontrasse, sem querer - claro!- sua ex (que essa é ex, mesmo, e durou mais de ano!), que não ia ser mal educado... Acabou convidando a moça pra sentar...Que o papo foi ótimo – só como amigos (“Claro, Maria, pensa que sou facinho?) – não rolou nada de mais, apenas vocês vão se encontrar quinta no happy-hour daquela loja de informática, e daí?
Olha, se fizer isso,ela entra na linha ou acaba no divã da Angélica Nancy, o que , pra inicio de conversa, é uma excelente idéia.
Não esqueça de contar a aventura assim como quem não fez nada, mas pode , até, fazer.
Essas Marias modernas, que arrotam uma liberdazinha chinfrim não têm tutano para suportar que seus homens tenham a mesma autonomia de vôo, nã-na-ni-na-não. E dizem, no meio do chororô que ‘comigo é MUITO diferente, ora!, chuif, chuif...’
Descolada, brada aos oito cantos do mundo - quatro, pra ela, é pouco!- que preza, acima de tudo, a preciosa liberdade.
Maria se inspira na Nova e outras revistas dirigidas às mulheres modernas e sexualmente ativas, na eterna busca pelo príncipe encantado; essa figura cada vez mais difícil, cuja responsabilidade maior é levar a modernete ao altar e tornar-se assim, culpado pelo avental sujo de ovo que elas estão doidinhas para usar, tsc.tsc.
É o alarme do relógio biológico que pode até andar meio atrasado, mas nem tanto.
Maria se diz antenada, sai uma vez por semana só com amigas, vai ao barzinho mais badalado, toma algumas e diz que tomou ‘to-das’, acorda mal-humorada e garante que é ressaca.Todos os garçons sabem seu nome na ponta da língua e ela é simpática até com o flanelinha. Arrojadíssima, essa Maria.
Ela é do tipo que chega para o Romeu (Toda Maria tem o seu Romeu, que está sempre menos interessado do que ela gostaria. Mas isso é um detalhe. Ele NUNCA dará toda a atenção que Maria requer..., enfim.) assim, meio como quem fala ‘que calor fez hoje, né?’ e solta a isca.Enrolando um cacho que sobreviveu à chapinha, olhos na TV, chiclete imaginário atrapalhando a língua: ‘Adivinha quem encontrei no shopping?’
Muita calma nessa hora, Romeu. Ela pode estar querendo briga falando de uma ex sua, que, na cabeça dela, ‘vive’ dando em cima de você. Pode ter encontrado o Zé da Feira cantando ‘Piolho’ ou...
‘Marcelo...!’ Você levou uma fração de segundos para lembrar que o dito é um ex que, segundo ela (de novo) ainda é ‘a fim’ paca e Maria, metralhadora passional, segue feito um rambo de mega-hair e gloss: ‘Tá tão bem...(Pausa.) Legal ter encontrado o ‘Lelo’...(Pausa maior.)... ‘A gente bateu o maior papo...’ (Pausa longa demais.)
Vamos por partes. Antes de tudo: provavelmente Maria não encontrou ninguém, nem deve ter ido ao shopping. Aprenda uma coisa: se ela tivesse algum rolo com o tal, nun-ca diria nada sobre o encontro. Isso é pura cascata. Mais do que briga, Maria quer um clima, uma pegada mais forte, que você se rasgue de ciúme, nem que seja da boca pra fora.
Reaja a altura, as compensações podem ser ótimas, nada como o amor depois de uma ceninha de ciúme, não é?
Hummm...Mas você anda meio de saco cheio dos beijos que ela distribui quando encontra aquele monte de marmanjos, e ainda diz que ‘ficamos sim, mas faz tanto tempo...’
Sei.
Anda louco para dizer o que pensa, não é? Que gostaria muitíssimo de saber o que ela acharia se você saísse com amigos e encontrasse, sem querer - claro!- sua ex (que essa é ex, mesmo, e durou mais de ano!), que não ia ser mal educado... Acabou convidando a moça pra sentar...Que o papo foi ótimo – só como amigos (“Claro, Maria, pensa que sou facinho?) – não rolou nada de mais, apenas vocês vão se encontrar quinta no happy-hour daquela loja de informática, e daí?
Olha, se fizer isso,ela entra na linha ou acaba no divã da Angélica Nancy, o que , pra inicio de conversa, é uma excelente idéia.
Não esqueça de contar a aventura assim como quem não fez nada, mas pode , até, fazer.
Essas Marias modernas, que arrotam uma liberdazinha chinfrim não têm tutano para suportar que seus homens tenham a mesma autonomia de vôo, nã-na-ni-na-não. E dizem, no meio do chororô que ‘comigo é MUITO diferente, ora!, chuif, chuif...’
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